Os tumores cerebrais são de difícil diagnóstico em fases iniciais. Os principais sintomas são decorrentes do aumento da pressão intracraniana, como cefaléia (dor de cabeça), vômitos, crises convulsivas, alterações de comportamento, perda de equilíbrio e coordenação motora, sonolência e, até mesmo, coma. Recordando que o nosso cérebro está em uma caixa hermeticamente fechada, óssea, denominada de crânio.
A incidência pode variar em torno de 10 a 20 casos para cada 100.000 habitantes por ano. No adulto, a incidência aumenta com a idade, tendo um pico entre os 65 a 75 anos de idade.
Nem todo o tumor cerebral é câncer. Alguns apresentam características infiltrativas no tecido cerebral. Outros causam problema pela compressão direta, um efeito de massa. Todos devem ser avaliados, tendo sua terapia orientada por uma equipe multidisciplinar.
O mais comum, em incidência, é o meningioma (tumor das células da meninge aracnoide), seguido de perto por tumores malignos como o Astrocitoma grau 4, conhecido como glioblastoma.
As causas diretas dos tumores cerebrais, de maneira geral, ainda são desconhecidas, apesar de alguns fatores genéticos poderem contribuir com alguns casos, como é o caso da Neurofibromatose. Alguns meningiomas podem aparecer em pacientes submetidos a efeitos prolongados de radiação.
O diagnóstico inicial é feito através de exames de imagem como a tomografia e a ressonância magnética (RM) de crânio, podendo ser complementado através de angiografia cerebral. tomografia por emissão de Pósitrons (PET) e RM funcional de crânio.
O tratamento pode ser multimodal a depender do caso, sendo através da remoção neurocirúrgica da lesão, quimioterapia e radioterapia/cirurgia.
Procure uma avaliação de um especialista caso apresente algum desses sintomas.