Categoria: Procedimentos

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O avanço das técnicas minimamente invasivas em Neurocirurgia

Procedimentos

É notável o avanço da medicina nas últimas décadas. Onde a tecnologia se faz presente, desenvolvendo aparelhos e dispositivos para tornar cada vez menos “agressivos” os procedimentos cirúrgicos. Hoje temos a possibilidade, dentro da área neurocirúrgica, de operar uma hérnia de disco por vídeo, com uma incisão cirúrgica mínima, dando uma previsão de alta hospitalar ao paciente em menos de 24 horas.
É por vídeo, também, que é possível acessar algumas lesões de base de crânio, sendo um grande exemplo disso os tumores de hipófises, os macroadenomas, que são removidos através da via transesfenoidal, pelo nariz.
Os aneurismas cerebrais, por sua vez, são estudados por exames de cateterismo, chamados de arteriografia, levando a uma precisão 100x maior para a definição de conduta terapêutica, sendo também, realizado pela via endovascular, a do catéter, o tratamento para a oclusão de tais lesões.
Esses avanços todos mudaram paradigmas, de que, apesar de ainda existirem, houve uma imensa redução na taxa de complicações pós-operatórias, como é o caso das infecções, e levando ao paciente ao rápido restabelecimento de sua rotina diária.
E hoje a neurolife conta com um portfólio completo de propostas terapêuticas para o melhor dos nossos pacientes.
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Tumores da Base do Crânio – Cirurgia Minimamente Invasiva

Procedimentos

Diversos tipos de patologias tumorais podem afetar a área da cabeça chamada de base do crânio.
A base do crânio é, como o nome diz, a região mais inferior do crânio, que fica em continuidade com a região cervical, do pescoço.
Ela pode ser dividida, de forma geral, em base anterior do crânio, fossa média e fossa posterior.
Por ser uma porção do crânio profunda e por onde passam diversas estruturas neurais e vasculares importantes, as doenças que aí ocorrem requerem um tratamento neurocirúrgico cuidadoso e bem planejado.
Alguns neurocirurgiões dedicam-se com mais afinco ao tratamento das patologias da base do crânio, de forma que esta é uma das subespecialidades da neurocirurgia.
Atualmente têm-se uma visão de tratamento minimamente invasivo para as patologias da base do crânio.
O uso de Neuroendoscópios e técnicas neuroendoscópicas à base do crânio são empregadas para acessos menores á essas regiões e para a realização de cirurgias menos mórbidas.
O uso de técnicas micro-neurocirúrgicas com microscopia, com ênfase em técnicas de cirurgia da base do crânio por cirurgião treinado nesta subespecialidade, também tem diminuído sobremaneira as complicações destas cirurgias.
Muitas vezes são optados por tratamentos para os tumores da base do crânio em conjunto com outras especialidades como a otorrinolaringologia, cirurgia da cabeça e pescoço, cirurgia buco-maxilo-facial e radioterapia.
Técnicas de Radiocirurgia, um tipo específico de radioterapia, também fazem parte do arsenal usado no tratamento destas patologias.
O intuito desta junção conceitos e técnicas é sempre propor um tratamento individualizado e que vise tratar cada paciente de forma específica.
Em caso de patologias da base do crânio, é muito importante ter-se a avaliação de um cirurgião com experiência nesta subespecialidade da neurocirurgia, para uma segurança adequada do tratamento.

Por Dr. Carlos Lobão

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Hérnia de Disco e tratamento por via endoscópica

Doenças, Procedimentos

Os discos funcionam como amortecedores da nossa coluna, estando presente entre cada corpo vertebral, podendo ser da região torácica, cervical e lombar. Nessas duas últimas, são onde as hérnias de disco aparecem com mais frequência.
São protrusões que causam compressão da raiz nervosa, podendo levar a crises de dor intensa, de difícil melhora com medicações comuns, como paracetamol e dipirona.
O exame de escolha e padrão-ouro para avaliar esses casos é Ressonância Magnética da Coluna vertebral.
Na maioria das vezes, as hérnias são de tratamento conservador, podendo regredir com reabilitação postural e fisioterapia. Durante o período de crises agudas de dor, devem ser manejados com analgésicos, anti-inflamatórios, relaxantes musculares e, até mesmo, opióides, como tramadol e morfina.
Para os casos em que não houve melhora ou existe algum déficit neurológico (perda de força e/ou sensibilidade de algum braço ou perna), é necessário o tratamento cirúrgico.
Uma opção de tratamento mais moderno que temos à disposição é a retirada da hérnia por endoscopia, cirurgia na qual é feita uma pequena incisão, que muitas vezes não passa de 1 cm, e por ela podemos utlizar o material para ser feita a remoção da lesão. O tempo de cirurgia chega em torno de 60 minutos. O período de internação hospitalar chega em média apenas um dia. 15 dias após o paciente já pode começar a realizar reabilitação com fisioterapia.
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Trombectomia para AVC isquêmico

Procedimentos

O tratamento chamado trombectomia para AVC isquêmico consiste na retirada de um coágulo, que está causando obstrução do fluxo sanguíneo cerebral, nos minutos / horas iniciais dos sintomas.
Indicado para casos em que existe a oclusão de grandes vasos cerebrais, as artérias, como as carótidas e cerebrais médias.
É realizado em um hospital com sala de hemodinâmica, onde é feito um cateterismo e através de uma stent especial, chamado de stent retriever, esse coágulo é capturado e aberto a circulação cerebral que encontrava-se ocluída
Quanto mais precoce for feita a intervenção, maiores as chances de recuperação e menos taxas de complicações. Por isso é importante a urgência na condução e execução da terapia adequada, definida pelo médico.