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Tumores da Base do Crânio – Cirurgia Minimamente Invasiva

Procedimentos

Diversos tipos de patologias tumorais podem afetar a área da cabeça chamada de base do crânio.
A base do crânio é, como o nome diz, a região mais inferior do crânio, que fica em continuidade com a região cervical, do pescoço.
Ela pode ser dividida, de forma geral, em base anterior do crânio, fossa média e fossa posterior.
Por ser uma porção do crânio profunda e por onde passam diversas estruturas neurais e vasculares importantes, as doenças que aí ocorrem requerem um tratamento neurocirúrgico cuidadoso e bem planejado.
Alguns neurocirurgiões dedicam-se com mais afinco ao tratamento das patologias da base do crânio, de forma que esta é uma das subespecialidades da neurocirurgia.
Atualmente têm-se uma visão de tratamento minimamente invasivo para as patologias da base do crânio.
O uso de Neuroendoscópios e técnicas neuroendoscópicas à base do crânio são empregadas para acessos menores á essas regiões e para a realização de cirurgias menos mórbidas.
O uso de técnicas micro-neurocirúrgicas com microscopia, com ênfase em técnicas de cirurgia da base do crânio por cirurgião treinado nesta subespecialidade, também tem diminuído sobremaneira as complicações destas cirurgias.
Muitas vezes são optados por tratamentos para os tumores da base do crânio em conjunto com outras especialidades como a otorrinolaringologia, cirurgia da cabeça e pescoço, cirurgia buco-maxilo-facial e radioterapia.
Técnicas de Radiocirurgia, um tipo específico de radioterapia, também fazem parte do arsenal usado no tratamento destas patologias.
O intuito desta junção conceitos e técnicas é sempre propor um tratamento individualizado e que vise tratar cada paciente de forma específica.
Em caso de patologias da base do crânio, é muito importante ter-se a avaliação de um cirurgião com experiência nesta subespecialidade da neurocirurgia, para uma segurança adequada do tratamento.

Por Dr. Carlos Lobão

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Hérnia de Disco e tratamento por via endoscópica

Doenças, Procedimentos

Os discos funcionam como amortecedores da nossa coluna, estando presente entre cada corpo vertebral, podendo ser da região torácica, cervical e lombar. Nessas duas últimas, são onde as hérnias de disco aparecem com mais frequência.
São protrusões que causam compressão da raiz nervosa, podendo levar a crises de dor intensa, de difícil melhora com medicações comuns, como paracetamol e dipirona.
O exame de escolha e padrão-ouro para avaliar esses casos é Ressonância Magnética da Coluna vertebral.
Na maioria das vezes, as hérnias são de tratamento conservador, podendo regredir com reabilitação postural e fisioterapia. Durante o período de crises agudas de dor, devem ser manejados com analgésicos, anti-inflamatórios, relaxantes musculares e, até mesmo, opióides, como tramadol e morfina.
Para os casos em que não houve melhora ou existe algum déficit neurológico (perda de força e/ou sensibilidade de algum braço ou perna), é necessário o tratamento cirúrgico.
Uma opção de tratamento mais moderno que temos à disposição é a retirada da hérnia por endoscopia, cirurgia na qual é feita uma pequena incisão, que muitas vezes não passa de 1 cm, e por ela podemos utlizar o material para ser feita a remoção da lesão. O tempo de cirurgia chega em torno de 60 minutos. O período de internação hospitalar chega em média apenas um dia. 15 dias após o paciente já pode começar a realizar reabilitação com fisioterapia.
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Trombectomia para AVC isquêmico

Procedimentos

O tratamento chamado trombectomia para AVC isquêmico consiste na retirada de um coágulo, que está causando obstrução do fluxo sanguíneo cerebral, nos minutos / horas iniciais dos sintomas.
Indicado para casos em que existe a oclusão de grandes vasos cerebrais, as artérias, como as carótidas e cerebrais médias.
É realizado em um hospital com sala de hemodinâmica, onde é feito um cateterismo e através de uma stent especial, chamado de stent retriever, esse coágulo é capturado e aberto a circulação cerebral que encontrava-se ocluída
Quanto mais precoce for feita a intervenção, maiores as chances de recuperação e menos taxas de complicações. Por isso é importante a urgência na condução e execução da terapia adequada, definida pelo médico.
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Você sabia que existem dois tipos de AVC?

Doenças

1) O AVC isquêmico ocorre quando há obstrução de uma artéria, impedindo a passagem de oxigênio para células cerebrais, que acabam morrendo. Essa obstrução pode acontecer devido a um trombo (trombose) ou a um êmbolo (embolia). O AVC isquêmico é o mais comum e representa 85% de todos os casos.
2) O AVC hemorrágico ocorre quando há rompimento de um vaso cerebral, provocando hemorragia. Esta hemorragia pode acontecer dentro do tecido cerebral ou na superfície entre o cérebro e a meninge. É responsável por 15% de todos os casos de AVC, mas pode causar a morte com mais frequência do que o AVC isquêmico.
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Já ouviu falar em pseudotumor cerebral?

Doenças

Pseudo exprime a noção de falso. É uma doença a qual tem sintomas semelhantes a de alguém com uma lesão expansiva intracraniana. Como, por exemplo, dor de cabeça, turvação visual, com edema das papilas ópticas.
Ou seja, Pseudotumor cerebral ou hipertensão intracraniana idiopática é uma síndrome caracterizada por aumento difuso da pressão intracraniana na ausência de evidências clínicas, laboratoriais e radiológicas de massa tumoral, processo infeccioso, parasitário ou obstrução do sistema ventricular, causado pela elevada pressão no líquido cefalorraquidiano (LCR) no sistema nervoso. Em um exame de punção lombar consegue-se aferir a pressão desse líquido. O tratamento pode ser feito através de uma angioplastia de um seio venoso cerebral com stent, ou seja, a abertura de uma veia no cérebro de forma percutânea, por cateter.
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A segurança da Neuronavegação

Exames

Instrumento utilizado pela equipe Neurolife para realização de cirurgias para remoção de tumores cerebrais com mais segurança. Consiste em técnicas projetadas para ajudar os neurocirurgiões a localizar com precisão diferentes processos patológicos intracerebrais, usando um conjunto de exames de imagem realizados antes da cirurgia (por exemplo Ressonância Magnética).
Como é usado na cirurgia? Um software que consegue unir a imagem da ressonância magnética realizada antes do procedimento e a anatomia do paciente em tempo real, por meio de um apontador que sinaliza o local do cérebro a ser manipulado.
Isso tudo aumenta a segurança da cirurgia diminuindo a necessidade de incisões grandes.