Neurocirurgia vascular
Com foco no tratamento cirúrgico das patologias cerebrovasculares, como aneurismas e malformações arteriovenosas cerebrais (MAVs).
Hoje dispomos de meios diagnósticos para essas patologias como exames de Angio Ressonância Magnética cerebral. Como método padrão-ouro, para planejamento terapêutico adequado, recorremos a um exame chamado angiografia/arteriografia cerebral, que nada mais é do que um cateterismo com estudo dos vasos cerebrais. Assim pode-se definir melhor tais lesões para estabelecermos uma melhor conduta para o paciente.
Recomenda-se ao paciente consultar um neurocirurgião para averiguar o melhor tratamento, podendo ser:
a) Tratamento microcirúrgico (cirurgia aberta): para alcançar o aneurisma, os cirurgiões devem fazer uma retirada de um pedaço do osso do crânio, um procedimento cirúrgico chamado craniotomia. O cirurgião então disseca o tecido cerebral e coloca um clipe metálico muito pequeno através do colo (“pescoço”) do aneurisma para interromper o fluxo de sangue no seu interior. Depois de clipar o aneurisma, o osso é recolocado no seu lugar original, e a ferida é fechada.
b) Tratamento endovascular (minimamente invasivo): o tratamento por embolização dos aneurismas cerebrais começa com a inserção de um cateter na artéria femoral, pela virilha do paciente, promovendo a navegação dele pelos vasos sanguíneos cerebrais até o aneurisma, por visualização de contraste no RX, em uma máquina, chamada de hemodinâmica.
Pequeninas molas/espirais de platina são inseridas pelo cateter e inseridos no interior do aneurisma, bloqueando o fluxo de sangue.
*Stent Desviador de Fluxo: opção mais avançada atualmente onde, também por utilização do cateter, é colocado um stent no vaso onde se encontra o aneurisma, retirando o fluxo no seu interior, promovendo o fechamento da lesão por estagnação do sangue, trombosando no seu interior.”